Um estudo recente do Dr. Pere Navalles, diretor do programa de mestrado em Neuromarketing da Universidade Autônoma de Barcelona, fornece conceitos científicos a favor do uso dos aromas na publicidade e na comunicação. Segundo o pesquisador, mais de 50% da população em geral consegue identificar uma marca pelo cheiro.
Na pesquisa realizada, 400 pessoas usuárias de transporte público em Barcelona foram convidadas para participar do estudo, onde os aromas das balas Tic Tac de menta e morango foram utilizados para medir o efeito do cheiro sobre a atenção e memória dos viajantes à publicidade.
De acordo com o Dr. Navalles, “Um aroma líquido foi borrifado diretamente no filtro do ar condicionado de um vagão de trem. Cada difusão de aroma durava sete minutos, por meio de dispositivos difusores que atuavam alternadamente e localizados nos aparelhos de ar-condicionado de três dos quatro vagões de um trem da FGC, deixando um vagão sem cheiro”.
A princípio, no primeiro período de 15 dias foram aplicados 450g de aroma de menta e no segundo período de 15 dias, 400g de aroma de morango. Em seguida, foi criado um grupo controle sem utilização de aromas. As entrevistas foram realizadas durante o dia, das nove da manhã às oito da noite. Um grupo de três pesquisadores conduziu a pesquisa entre vários viajantes no trem durante suas viagens.
Ademais, objetivo principal da pesquisa era mensurar a atenção à propaganda, a memória e a identificação. O resultado do estudo foi que os níveis de atenção aumentaram em 20% comparado aos ambientes sem o aroma das balas. Percebeu-se, então, que o aroma no ambiente como elemento publicitário aumenta a atenção, a memória e a identificação do produto frente à concorrência. Isto é, os participantes conseguiram prestar mais atenção e memorizar melhor as propagandas quando estavam expostos aos aromas das balas Tic Tac.
Esses dados evidenciam o poder da utilização do marketing sensorial nas campanhas. Pensando nisso, já imaginou o quanto uma aromatização profissional pode qualificar a sua loja e atrair mais clientes?
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Fonte: Universidad de La Rioja / Instituto Brasileiro de Neuromarketing e Neuroeconomia